visão farmacêutica na aromaterapia

Episódio 7 – A visão de Farmacêutica na Aromaterapia com Silvia Ciorici

Apercebendo-se do interesse da população por soluções naturais, a Sílvia partilhou connosco a sua visão farmacêutica na aromaterapia.
Tempo de leitura: 3 minutos

A Sílvia é farmacêutica e trabalha nesta área, em Portugal, há mais de 20 anos. Está diariamente atrás de um balcão numa Farmácia em Setúbal. Com a sua experiência tem vindo a aperceber-se do crescente interesse por parte das pessoas em relação a soluções naturais como complemento da medicina tradicional. Foi esta intensificação de procura de soluções naturais que a fez partilhar a sua visão farmacêutica na aromaterapia.

Ao mesmo tempo, já é Aromaterapeuta há 1 ano e vê diariamente possibilidades da ação da Aromaterapia nas imensas necessidades dos seus clientes.

 

A história da Silvia

Nasceu e formou-se em farmácia na Moldávia, sendo que a sua família já era do meio da saúde. Sempre viveu no meio de turnos e de ambulância, no entanto a sua mãe

queria que ela tivesse uma vida mais calma, mesmo estando ao dispor das pessoas. Surgiu então a ideia de enveredar pela área da farmácia. Assim, poderia estar perto dos utentes, da saúde sem a azafama dos turnos e confusão de hospitais.

 

As diferenças entre estudar farmácia em Portugal e na Moldávia

A Sílvia conta-nos que verifica grandes diferenças entre o seu curso moldavo e o que se aprende na faculdade cá em Portugal. Dá-nos como exemplo o seu filho que também está a estudar Farmácia e consegue fazer uma comparação entre as duas realidades.

“Na farmácia, nós farmacêuticos, somos a porta de entrada do cliente, onde ele chega com um problema, tanto de saúde como psicológico ou outro qualquer”

Com isto, a Silvia explica que os utentes veem os farmacêuticos como uma solução rápida, é a eles que as pessoas recorrem primeiro, mesmo antes do médico. Acrescenta, ainda que os profissionais de farmácia são o elo de ligação entre o doente e a sua prescrição, estão lá para cumprir o que diz a receita, mas também para aconselhar e ajudar o paciente que têm à sua frente. Neste sentido, são também eles os que conhecem melhor os erros que os pacientes normalmente cometem ao tomar determinado medicamento.

 

A procura de soluções naturais

No decorrer da conversa, a Sílvia também nos fala da crescente procura das pessoas por soluções naturais. Uma vez que esta procura está cada vez maior, é urgente que se formem mais aromaterapeutas prontos a ajudar e aconselhar de forma informada.

Na farmácia da Silvia começaram por ter à venda produtos mais simples, para poder colmatar a procura crescente, mas também proteger a população de usos indevidos de óleos essenciais e outros. A verdade, é que os produtos de Aromaterapia devem ser utilizados e manuseados de forma informada, pois podem ser prejudiciais se forem utilizados de forma errada e desinformada. O profissional de saúde ou aromaterapeuta deve ter do seu lado toda a informação para aconselhar da melhor maneira os seus utentes.

visão farmacêutica na aromaterapia

Como é que a Sílvia descobriu o IPA?

A Silvia ao deparar-se com esta necessidade, entendeu que tinha de se sentir segura para aconselhar sobre aromaterapia da mesma forma que aconselha e vende medicamentos tradicionais. Para além disso, é necessário especial cuidado em grupos mais específicos: grávidas, bebés, crianças, doentes oncológicos, entre outros.

Durante a sua pesquisa descobriu o curso da certificação em Aromaterapia do IPA.

Graças ao curso atende o utente de forma mais segura, sugerindo soluções naturais. Ainda acrescenta que muitas vezes os medicamentos resolvem o problema, o efeito, no entanto não têm ação sobre a causa. Sendo que esta, muitas vezes, é do foro psicológico e pode ser controlado utilizando soluções de Aromaterapia. Por exemplo, uma simples sinergia pode ajudar em várias frentes.

 

Como a Aromaterapia pode ajudar a reduzir a utilização de medicamentos

A aromaterapia ajuda a nível psicológica, dando ferramentas ao utente para reduzir toma de medicamentos de longa duração. Os óleos essências, ao contrário de alguns medicamentos, não criam habituação, o que leva a que a Silvia veja sempre uma oportunidade para utilizar aromaterapia.

Neste sentido, a nossa farmacêutica, vê que existe uma grande necessidade de formar técnicos e profissionais que guiem as pessoas, pois os óleos essenciais também apresentam algumas contraindicações. Estas deverão estar presentes no momento do aconselhamento dos clientes, de forma responsável e informada.

Não perca esta conversa super interessante sobre uma farmacêutica que se apaixonou totalmente pela Aromaterapia e pelo facto de poder criar soluções específicas para cada pessoa.

Ver vídeo completo ▾

Ouvir em áudio ▾

Seguir o IPA

Este site usa cookies para melhorar e otimizar a experiência de utilização.